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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

O futuro sem Jobs e você

Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
12/10/2011 | 11h16 | Informática


A gigante que roubou a cena - e a imprensa todinha - na última semana por conta da morte do seu criador Steve Jobs, a Apple, é linha dura. Ironicamente, não divulga números regionalizados, tampouco dialoga com a imprensa. Mesmo assim seu crescimento é sabido e notório no Planeta. Seu último balanço é claro: contrariando as quedas no mercado de PCs, por conta do segmento mobile (smartphones e tablets), a marca da maçã só fez crescer no primeiro trimestre do ano. E cresceu direitinho. Vendeu nada menos que 3,95 milhões de Macs, 14% a mais quando comparado ao mesmo período de 2010; 20,34 milhões de iPhones (salto de 142%) e 9,25 milhões de iPads (183%). Números tão expressivos que fizeram o revolucionário Jobs se pronunciar: “Estamos felizes em entregar o nosso melhor trimestre da companhia, com aumento de receita de 82% e lucros de 125%”. Máquinas robustas, elitizadas, que não são para qualquer mortal.

Mais que isso, os produtos Apple significam status. Afinal, ter um iPhone ou um tablet pode fazer toda a diferença naquela reunião de trabalho ou mesmo no clube com os amigos. Ou pelo menos fazer você achar que faz a diferença…Tanto que semana passada até versões sociológicas e de especialitas em RH e consultoria como o badalado Max Geringher, que tem um quadro no Fantástico, viraram fontes para tal repercussão. Tudo foi analisado, desde o inquestionável protagonista que saiu de cena à sua performance, história de vida e inventos.

Nós, deste Informática, fomos ouvir alguns applemaníacos. Aliás, eles estão de luto, com receio da desvalorização de seus produtos, com medo do breve futuro não vir com aquele lançamento revolucionário e minimamente bem acabado (Jobs se preocupava até com as caixas que embalariam suas crias!). Mas os fãs estão confiantes. Nossa equipe também ouviu especialistas pernambucanos em TI, empresários que ajudam a fomentar o sucesso da Apple e a turma do contra, aqueles que também tiram o chápeu para Jobs, mas preferem o código aberto. Confira nesta edição um pouco do sentimento pernambucano em relação ao futuro high-tech. Dias que podem eleger definitivamente a tecnologia colaborativa. E neste rastro, quem sabe, estariam no páreo, além do protagonismo dos usuários, empresas que já caminham nesta linha, com suas criações com Android, do Google.

Por Lúcia Guimarães, do Diario de Pernambuco

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