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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Diego Hypólito comemora divisão de responsabilidades na seleção


Foto: Getty Images

iG São Paulo

Desde a conquista do seu primeiro título mundial no solo, em 2005, em Melbourne, na Austrália, Diego Hypólito virou sinônimo da ginástica artística masculina do Brasil. O peso de levar o esporte nas costas nunca incomodou o ginasta de Santo André, mas a medalha de ouro por equipe nos Pan-Americano de Guadalajara, na terça-feira, trouxe um certo alívio.

"Essa era a medalha que eu mais queria aqui. Ela tem um sabor muito especial, porque é resultado de um trabalho de equipe muito forte. Sempre fiz questão de dizer que não existe só o Diego na ginástica masculina e está provado agora”, comemorou o atleta de 25 anos, o mais velho da equipe. “Temos vários atletas do mesmo nível e isso faz com que a gente cresça, porque ninguém está totalmente seguro na seleção. Ganhar de Porto Rico, Estados Unidos e Canadá não é uma coisa fácil, estou muito feliz com essa conquista".
Para chegar ao ouro, a seleção não dependeu apenas de uma boa perfomance de Diego. O bicampeão mundial do solo – a outra conquista foi em Stuttgart 2007 – tirou as melhores notas no seu aparelho, 15.600 pontos, e no salto, 15.725 pontos. Sergio Sasaki, de 19 anos, foi o melhor ginasta do primeiro dia de competição. Se destacou no cavalo com alças, com 14.600, nas barras paralelas, com 14.550, e no solo, com 14.650. Medalha de prata nas argolas no Mundial do Japão, em outubro, Arthur Zanetti, de 21 anos, tirou a melhor nota no aparelho, 15.550, o que contribuiu e muito  para o ouro. Por fim, Pétrix Barbosa, de 19 anos, ficou em sétimo na barra fixa, com 14.100.
“A gente queria muito esse ouro e a juventude na equipe foi fundamental. O Brasil precisa acreditar na gente a partir de agora. Os veteranos são muito importantes, mas o país não parou. Existe uma nova leva de bons ginastas como nós e temos que continuar nesse caminho, porque tem de haver mais Diegos", disse Sasaki, natural de São Bernardo do Campo.
Pétrix, Francisco, Péricles, Diego, Sasaki e Zanetti (da esq. para dir.) comemoram medalha de ouro

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