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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

INFORMÁTICA: chega às lojas a polêmica biografia do gênio da tecnologia, Steve Jobs

A biografia autorizada de Steve Jobs, que bateu recorde na pré-venda online, está nas lojas desde a última segunda-feira. Vinte dias após a morte do idealizador da maçã, alguns fatos curiosos vieram à tona com a publicação escrita pelo editor da revista “Time”, Walter Isaacson, resultado de mais de 40 entrevistas feitas com o executivo em dois anos. Fatos intrigantes revelados pelo CEO e expostos na biografia já circulam pela internet e viraram tema de conversas pelas curiosidades apresentadas. “Vou destruir o Android. Queria fazer uma guerra termonuclear sobre isso”, Jobs disse a Isaacson. Essa foi uma das frases que causou alvoroço e revelou algo que as pessoas não esperavam de Jobs, que, inclusive brigava com os fundadores do Google, Larry Page e Sergey Brin, sobre o sistema para smartphones Android. Para ele, o sistema operacional era um “grande roubo” do que é o iOS.
O tratamento exótico contra o câncer também entrou nas discussões. Que Steve tinha um lado espiritual alternativo, já era sabido, o que nunca tinha sido divulgado é que ele teria apostado nesse viés para curar o seu tipo raro da doença, antes de consentir com a cirurgia indicada pelos médicos. O tratamento diferenciado passou por dietas de sucos, veganismo (conceito sobre proteção aos animais que inclui o corte de consumo de alimentos e uso de roupas de origem animal), acupuntura, entre outras opções alternativas. Após a cirurgia e posterior avanço da doença, o cofundador da Apple declarou que se arrependeu de ter atrasado o tratamento tradicional e que isso ocasionou a evolução do câncer para outros órgãos.

Na publicação também veio à tona um sentimento vingativo que Jobs nutria contra Bill Gates, da Microsoft. Ele declarou que Gates “nunca inventou nada e é esse o motivo de ele estar mais confortável com a filantropia do que com a tecnologia. Ele vergonhosamente roubou ideias de outras pessoas”. Entretanto, segundo o The New York Times, pouco antes da morte de Steve, os dois haviam passado mais de três horas juntos conversando sobre a amizade e outras coisas que compartilharam no passado.
O encontro com o presidente dos EUA, Barack Obama também foi alvo de polêmicas. Jobs teria sido convidado por assessores do presidente para um jantar, mas disse que só iria se recebesse um telefonema do próprio Obama. Depois de insistência da esposa, ele recuou da exigência e compareceu ao encontro. Na situação, Jobs deu a sua opinião sobre o sistema educacional americano: “Os estudantes deveriam ter aulas em período integral, até às 18h, e as escolas ficariam abertas 11 meses ao ano”. Além disso, o executivo falou para o presidente que ele “estava caminhando para ter apenas um mandato, pois não criava um ambiente favorável para os negócios”. Ao fim, Jobs se ofereceu para criar as peças publicitárias para a campanha de reeleição de Obama, em 2012.

CURIOSIDADES
O livro conta que o conhecido look de Steve Jobs - camisa preta com gola, calça jeans e tênis - foi ideia de uma visita ao Japão. Na ocasião, ele teria se encantado com os funcionários da Sony, que usavam uniformes para trabalhar e achava que aquilo os vinculava à empresa. Os empregados da Apple o vaiaram quando ele propôs que todos usassem fardas, mas Jobs resolveu aderir à ideia sozinho e pediu para que o design japonês Issey Miyake criasse as famosas camisas pretas.

Steve Jobs era adotado e teve a oportunidade de conhecer o seu pai biológico, que era dono de um restaurante que o executivo frequentava em San Jose. “Foi fantástico. Eu já tinha ido ao restaurante algumas vezes. Lembro de ter conhecido o dono, um sírio. Nós trocamos um aperto de mãos. Na época, eu já era um homem rico e não confiei que ele não ia me chantagear ou ir falar com a Imprensa sobre o assunto.”

Até o fechamento desta edição, a versão digital do livro já era a mais vendida da Amazon e a publicação física, a mais vendida dos últimos dias.

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