Postado por Gilberto Prazeres
A tão propalada possibilidade de saída – confirmada há pouco - do vice-prefeito do Recife, Milton Coelho, do comando do PSB pernambucano deixou de ser um dos mais corriqueiros comentários, nos bastidores do meio político do Estado, para se materializar num movimento que, talvez, mereça uma análise mais aprofundada.
Durante os últimos meses, o dirigente procurou se manter distante do assunto, mas deixando passar suaves sinais de desgaste.
Em alguns momentos, Milton chegou a dizer que uma provável saída da direção partidária podia ser o resultado da fadiga de quem esteve à frente do partido por muitos anos, inclusive os mais difíceis.
Contudo, uma série de comentários, sempre nos bastidores, davam contam que o presidente regional já não gozaria mais da mesma simpatia do governador Eduardo Campos e, principalmente, de setores da legenda ligados ao escritor Ariano Suassuna.
O artista, que é um histórico militante socialista, teria rompido relações com Milton Coelho, devido à questões pessoais, e se afastara da sigla lançando a condição de que só retornaria após a saída de Coelho da presidência do partido.
Publicamente, nem Milton, nem Ariano confirmaram essa informação. Entretanto, não foi apresentada, pelo menos até agora, uma outra que pudesse explicar o possível desentendimento. O fato de Milton assumir um papel nacional no PSB não deverá diminuir a intensidade dos comentários (à procura de explicações) que, com certeza, já correm pelos mesmos bastidores citados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário