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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Oposições em Olinda querem que MPF investigue aplicação de recursos do Ministério do Esporte

Foto: Clélio Tomaz/Cortesia
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Partidos de oposição ao governo do prefeito Renildo Calheiros (PCdoB), em Olinda, protocolaram nesta tarde, na Procuradoria-Geral da República da 7ª Região, o pedido de investigação de uma série de convênios entre o Governo Federal e o município. Os oposicionistas querem saber do MPF onde foram aplicados os mais de R$ 11 milhões repassados do Ministério do Esporte para os cofres públicos da cidade, durante a gestão da ex-prefeita e hoje deputada federal, Luciana Santos, e do sucessor.

Ao todo, os opositores afirmam que foram celebrados seis convênios entre o ministério e a prefeitura, alguns via o programa Segundo Tempo - alvo de denúncias na esfera federal e que ocasionou na queda do ex-ministro Orlando Silva (PCdoB-SP). De 2000 para cá, o Governo Federal enviou R$ 11.606.579,50 para Olinda aplicar em políticas públicas voltadas para a prática de atividades esportivas.

As legendas de oposição também anexaram ao pedido de investigação a ação pública contra o vereador comunista, Ulisses dos Santos de Luna, que tramita na 2ª Vara da Fazenda Pública de Olinda, por ato de improbidade. O número do processo é 0003620-97.2009.8.17.0990. Investigações iniciadas pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e o Tribunal de Contas do Estado (TCE) apontam que o parlamentar recebeu verbas municipais, através de algumas secretarias, e não prestou contas. Alguns dos acusados citados nos autos tiveram os bens indisponibilizados.

"Ninguém está acusando ninguém, só queremos que o ministério investigue onde foram aplicados os recursos públicos", afirmou o presidente municipal do PSL, Arlindo Siqueira. Os dez partidos que compõem o Movimento das Oposições em Olinda - PSL, PSDB, PMDB, PTC, PMN, PRP, PSC, PTS, PTN, DEM -, em reunião hoje, deliberaram a necessidade de montar chapas majoritárias e proporcionais. Outro ponto definido é que, ao contrário da Mesa da Unidade do Recife (MDU), os partidos estão livres para agir por conta própria.

"Em Olinda, entendemos que não podíamos fazer a mesma coisa que vem sendo feita no Recife. Deixamos os partidos livres para fazer seus próprios encaminhamentos e se reunir quando for necessário, como nesse caso de protocolar o pedido no ministério público federal", informou a pré-candidata pelo PSDB, Terezinha Nunes. Além de Arlindo e Terezinha, outros pré-candidatos estiveram presentes na reunião: Alf (PMN), Izabel Urquisa (PMDB) e Armando Sérgio (DEM).


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