Total de visualizações de página

quinta-feira, 17 de novembro de 2011


“Precisiodades” do debate político-eleitoral
Gerente, administrador, já ouvimos esta conversa antes em Paulista, e deu no que deu. Precisamos de gestores sim, mas gestão pública, de políticas públicas. Essa conversa de que não precisamos de políticos ou de políticas é uma falácia, de quem decididamente não está sintonizado com os novos tempos ou não sabeo que é política.
Ao invés de "fulanizar" o debate com preferências por A ou B, discutamos POLÍTICA, e não partidarismos ou opções pessoais, muito embora, todos democraticamente tenham as suas. Quando digo "não fulanizar o debate", não significa subestimar ou diminuir a capacidade ou a importância das pessoas, mas não tornar pequeno o debate, o qual aliás, não é e nem pode ser um debate político-eleitoral, pois a legislação não permite.
Quando um candidato vitorioso vence um pleito, ele continua tendo um partido político, mas age com o caráter da "imperatividade" das políticas públicas em fução do Estado. Portanto o gestor implementa uma política pública em nome do Estado, e não em nome pessoal. Afinal, os gestores passam, mas as políticas públicas não. Vale salientar, que a justiça eleitoral está observando inclusive os meios digitais, para verificar algum tipo de propaganda eleitoral antecipada. Outro discurso que vem à tona em todo início de processo eleitoral, é o do chamado candidato “filho da terra”. Com a metropolitanização da política, a região metropolitana do Recife experimenta a troca de domicílio eleitoral e a vinda de candidatos sem nenhuma ou pouca identidade com as cidades. Renildo não é de Olinda, Elias Gomes não é de Jaboatão, nem Yves é de Paulista, mas alguns outros pré-candidatos se fixam antes nos municípios para concorrer ao pleito eleitoral, e outros já possuem residência já há bastante tempo. Isto é irrelevante hoje na agenda política, e o que vale mesmo é a competência e a capacidade de cada um, com suas proposições e experiência na vida pública. Portanto, fiquemos atentos quanto a natureza e profundidade das plataformas propostas, do currículo dos postulantes e de suas ideias fundamentais.
Prof° Ricardo Andrade (Historiador, Mestre em Gestão de PolíticasPúblicas/FUNDAJ).

Nenhum comentário:

Postar um comentário