Terezinha Nunes entrou com uma representação contra prefeitura e a TIM
Todo mundo já está careca de saber que o prefeito de Olinda, Renildo Calheiros, não costuma ser encontrado através de um celular. O comunista parece não ser muito chegado à tecnologia e deixa até os assessores de cabelo em pé. Talvez por isso, não esteja incomodado com a falta de sinal para os usuários da operadora TIM na Cidade Alta.
Pré-candidata do PSDB para a disputa municipal em Olinda em 2012, a ex-deputada estadual Terezinha Nunes entregou, nesta terça-feira (8), à Procuradoria-Geral do Ministério Público de Pernambuco uma representação contra a prefeitura. A queixa também se estende à operadora de telefonia TIM. A tucana sai em defesa dos moradores da Cidade Alta prejudicados com a ausência de sinal nos celulares após a gestão comunista proibir a permanência de antenas no sítio histórico. O sinal foi cortado com base numa lei aprovada em 2002 e só agora colocada em vigor.
Terezinha foi recebida pela promotora de defesa da cidadania, Liliane da Fonseca Lima Rocha, que remeteu a representação para a promotora de cidadania de Olinda, Helena Capela, que ficará encarregada de acompanhar a ação e ouvir os envolvidos, no caso a Prefeitura e as Empresas de Telefonia.
Segundo a promotora Liliane Fonseca, a representação veio a calhar uma vez que se debate no momento a questão da telefonia celular em Pernambuco por meios de duas CPIs, uma na Assembleia e outra na Câmara do Recife. Ela disse a Terezinha Nunes ser "preocupante" que os moradores de uma cidade histórica como Olinda e os próprios turistas estejam sem sinal de celular.
Em sua representação, a ex-deputada relata que a Prefeitura de Olinda não deveria ter posto em vigor a lei sem antes tomar a iniciativa de oferecer uma saída para os moradores. E afirma: "Na realidade, a Lei entrou em vigor sem que a Prefeitura apresentasse qualquer alternativa para que os moradores não fossem prejudicados. Por conta disso, em pleno século 21 uma cidade como Olinda, principalmente a cidade alta, que recebe milhões de turistas de todo o mundo, está isolada, praticamente sem comunicação telefônica e internet, o que é imprescindível para o mundo globalizado em que vivemos", reclama a tucana.
Ensaiando os passos para um possível embate contra o atual gestor no próximo ano, Terezinha avisa que assuntos como esse não pode ser perdido de vista até porque a imagem da cidade está em jogo. "É inconcebível que um patrimônio da humanidade esteja sem comunicação". Para a ex-parlamentar tucana, não há que se discutir a importância da Lei do ponto de vista ambiental, entretanto, tem-se que comungar a questão ambiental com o interesse público. "Com certeza, já existem tecnologias para resolver a questão de forma adequada, com antenas móveis ou com antenas mais potentes colocadas em outras áreas, mas cujo sinal chegue ao sítio histórico", sugere.
Nunes afirmou à promotora que não há como entender o fato de a prefeitura não ter tido o cuidado de antes analisar todas essas questões. "A Prefeitura de Olinda deve apresentar alguma solução no sentido de dirimir este conflito e propiciar o bem-estar do povo olindense. Tal situação é de interesse público", disse a pré-candidata.
Pré-candidata do PSDB para a disputa municipal em Olinda em 2012, a ex-deputada estadual Terezinha Nunes entregou, nesta terça-feira (8), à Procuradoria-Geral do Ministério Público de Pernambuco uma representação contra a prefeitura. A queixa também se estende à operadora de telefonia TIM. A tucana sai em defesa dos moradores da Cidade Alta prejudicados com a ausência de sinal nos celulares após a gestão comunista proibir a permanência de antenas no sítio histórico. O sinal foi cortado com base numa lei aprovada em 2002 e só agora colocada em vigor.
Terezinha foi recebida pela promotora de defesa da cidadania, Liliane da Fonseca Lima Rocha, que remeteu a representação para a promotora de cidadania de Olinda, Helena Capela, que ficará encarregada de acompanhar a ação e ouvir os envolvidos, no caso a Prefeitura e as Empresas de Telefonia.
Segundo a promotora Liliane Fonseca, a representação veio a calhar uma vez que se debate no momento a questão da telefonia celular em Pernambuco por meios de duas CPIs, uma na Assembleia e outra na Câmara do Recife. Ela disse a Terezinha Nunes ser "preocupante" que os moradores de uma cidade histórica como Olinda e os próprios turistas estejam sem sinal de celular.
Em sua representação, a ex-deputada relata que a Prefeitura de Olinda não deveria ter posto em vigor a lei sem antes tomar a iniciativa de oferecer uma saída para os moradores. E afirma: "Na realidade, a Lei entrou em vigor sem que a Prefeitura apresentasse qualquer alternativa para que os moradores não fossem prejudicados. Por conta disso, em pleno século 21 uma cidade como Olinda, principalmente a cidade alta, que recebe milhões de turistas de todo o mundo, está isolada, praticamente sem comunicação telefônica e internet, o que é imprescindível para o mundo globalizado em que vivemos", reclama a tucana.
Ensaiando os passos para um possível embate contra o atual gestor no próximo ano, Terezinha avisa que assuntos como esse não pode ser perdido de vista até porque a imagem da cidade está em jogo. "É inconcebível que um patrimônio da humanidade esteja sem comunicação". Para a ex-parlamentar tucana, não há que se discutir a importância da Lei do ponto de vista ambiental, entretanto, tem-se que comungar a questão ambiental com o interesse público. "Com certeza, já existem tecnologias para resolver a questão de forma adequada, com antenas móveis ou com antenas mais potentes colocadas em outras áreas, mas cujo sinal chegue ao sítio histórico", sugere.
Nunes afirmou à promotora que não há como entender o fato de a prefeitura não ter tido o cuidado de antes analisar todas essas questões. "A Prefeitura de Olinda deve apresentar alguma solução no sentido de dirimir este conflito e propiciar o bem-estar do povo olindense. Tal situação é de interesse público", disse a pré-candidata.
Nenhum comentário:
Postar um comentário