Por Renata Baptista
Da Folha de Pernambuco
Detentor de nove mandatos como deputado, Maviael Cavalcanti (DEM) se mostra desiludido com a Assembleia Legislativa. Apesar de ter ocorrido uma renovação acima dos 50% na Assembleia Legislativa, nas eleições de 2010, o democrata considera que não houve avanços, neste ano. “De um modo geral, parece que no Poder Legislativo todos só pensam no salário. Não pensam no Estado ou no País. O oposicionismo não é radicalismo. É aquele que combate os erros do governo”, afirmou, ressaltando que a inexperiência dos novatos, junto com a submissão ao Executivo prejudica o andamento dos trabalhos.
Segundo ele, muitas vezes os deputados aprovam projetos sem nem mesmo saberem do que se trata. Para o democrata, apesar do trabalho desempenhado por ele e outros cerca de cinco deputados, não existe oposição na Assembleia. “Alguns criticam entre eles, mas não vão à tribuna”, reconhece Maviael.
Quanto aos “erros” governistas, Cavalcanti destacou a questão das estradas e disse que o atual secretário estadual de Transportes, Isaltino Nascimento (PT), está tentando melhorar as estradas e erros de seu antecessor, o deputado Sebastião Oliveira (PR). “Ele (Isaltino) está trabalhando melhor que Sebastião Oliveira, que pode ter sido muito bom para os municípios em que faz campanha política. Isaltino está tentando corrigir de uma forma geral. Isso sim é posição de secretário”, disse.
Maviael preferiu não polemizar quanto ao posicionamento do líder da bancada de oposição na Alepe, deputado Antônio Moraes (PSDB), que pretende aliar-se ao PSB e lançar uma candidatura contra seu grupo político em Macaparana, onde o prefeito é Maviael Filho (DEM). “Política se deve fazer pensando no povo, e não em questões pessoais”, justificou. Mas questionado se Moraes é melhor como opositor ao Governo Estadual ou gestor de Macaparana, o democrata foi suscinto: “Pergunte ao governador”.
DEM
Quanto ao seu partido, Cavalcanti admitiu que não acredita em crescimento, nas próximas eleições, devido à grande debandada de políticos ao recém-criado PSD. Mas prevê que, em alguns anos, haverá uma renovação, que provocará a recuperação da sigla. “Todo partido tem uma fase gloriosa e de depressão. O PSB mesmo, estava acabado, até que o governador Eduardo Campos conseguiu conquistar os eleitores. Hoje, é um dos partidos mais fortes do País”, disse o democrata, destacando que, apesar da saída em massa de governadores, deputados, vereadores e prefeitos, a sigla anda tem uma das maiores bancadas na Câmara Federal.
Da Folha de Pernambuco
Detentor de nove mandatos como deputado, Maviael Cavalcanti (DEM) se mostra desiludido com a Assembleia Legislativa. Apesar de ter ocorrido uma renovação acima dos 50% na Assembleia Legislativa, nas eleições de 2010, o democrata considera que não houve avanços, neste ano. “De um modo geral, parece que no Poder Legislativo todos só pensam no salário. Não pensam no Estado ou no País. O oposicionismo não é radicalismo. É aquele que combate os erros do governo”, afirmou, ressaltando que a inexperiência dos novatos, junto com a submissão ao Executivo prejudica o andamento dos trabalhos.
Segundo ele, muitas vezes os deputados aprovam projetos sem nem mesmo saberem do que se trata. Para o democrata, apesar do trabalho desempenhado por ele e outros cerca de cinco deputados, não existe oposição na Assembleia. “Alguns criticam entre eles, mas não vão à tribuna”, reconhece Maviael.
Quanto aos “erros” governistas, Cavalcanti destacou a questão das estradas e disse que o atual secretário estadual de Transportes, Isaltino Nascimento (PT), está tentando melhorar as estradas e erros de seu antecessor, o deputado Sebastião Oliveira (PR). “Ele (Isaltino) está trabalhando melhor que Sebastião Oliveira, que pode ter sido muito bom para os municípios em que faz campanha política. Isaltino está tentando corrigir de uma forma geral. Isso sim é posição de secretário”, disse.
Maviael preferiu não polemizar quanto ao posicionamento do líder da bancada de oposição na Alepe, deputado Antônio Moraes (PSDB), que pretende aliar-se ao PSB e lançar uma candidatura contra seu grupo político em Macaparana, onde o prefeito é Maviael Filho (DEM). “Política se deve fazer pensando no povo, e não em questões pessoais”, justificou. Mas questionado se Moraes é melhor como opositor ao Governo Estadual ou gestor de Macaparana, o democrata foi suscinto: “Pergunte ao governador”.
DEM
Quanto ao seu partido, Cavalcanti admitiu que não acredita em crescimento, nas próximas eleições, devido à grande debandada de políticos ao recém-criado PSD. Mas prevê que, em alguns anos, haverá uma renovação, que provocará a recuperação da sigla. “Todo partido tem uma fase gloriosa e de depressão. O PSB mesmo, estava acabado, até que o governador Eduardo Campos conseguiu conquistar os eleitores. Hoje, é um dos partidos mais fortes do País”, disse o democrata, destacando que, apesar da saída em massa de governadores, deputados, vereadores e prefeitos, a sigla anda tem uma das maiores bancadas na Câmara Federal.
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