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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Neutralidade na política


Não existe neutralidade na política, até mesmo o que se diz neutro manifesta uma posição política. Na política, aderimos a um partido, político ou causa por vários motivos, desde as razões ideológicas (em processo de extinção) e de valores ou propostas, por vantagens pessoais ou de grupos (cargos, vantagens, etc.), ou mesmo  por conveniência, pragmatismo, ou gravidade (o candidato estar bem cotado para as próximas eleições por ex.) Às vezes, duas ou mais destas razões se coadunam num mesmo processo, como o caso de uma composição entre um candidato à Prefeito e à vice, juntando “água e óleo”. Ao invés de neutralidade, o mais comum na atividade política é o chamado “apoio camaleão”, que é aquele que não apoia ninguém e apoia todo mundo ao mesmo tempo. Vejamos o caso de Paulista, onde oposição (ao menos na câmara) não existe, e os parlamentares dizem que apoiam determinados pré-candidatos à Prefeito, ao menos até a próxima pesquisa eleitoral: quem apoia quem? Pré-candidatos chegam à constar na lista de vários partidos, correndo o risco de se tornar inelegível com a dupla (ou tripla, etc) filiação. Aliás, temos verificado que a simples filiação não significa mais a comunhão de ideias ou o apoio para determinado candidato, seja proporcional ou majoritário. Por isso fiquemos atentos, já que a nossa jovem democracia ainda tem muitos percalços pela frente.

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