Dois guardas municipais do Cabo de Santo Agostinho são acusados de andar armados e usar de violência no trato com os moradores do local. Uma das vítimas seria George Lemos, de 22 anos. Por volta das 0h30, ele pilotava uma moto e levava um amigo na garupa. Eles teriam ido comprar gelo a pedido da dona de um espetinho onde estavam. George estava sem carteira de habilitação, e o amigo, sem capacete.
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Isso fez com que os guardas tentassem pará-los. Segundo o seu irmão, Jorge Lemos, nessa hora a dupla apontou a arma contra eles. Assustados com isso, e também por estarem incorretos, não pararam e seguiram para a casa de George, que fica a 400 metros do Centro do Cabo, onde a abordagem teria sido realizada. Nesse trajeto, segundo a vítima, os guardas dispararam cerca de quatro tiros contra eles. Nenhum chegou a atingi-los.
Eles conseguiram chegar na casa de George, e os guardas municipais também. “Quando sai de casa, vi os guardas armados e bem alterados e pedíamos que eles tivessem calma. Ele sabe que eu sou jornalista e também oposição ao prefeito da cidade (Lula Cabral) e veio alterado. Reconhecemos que meu irmão estava errado”, disse Jorge. E foi além: “Um deles já é conhecido no município. O nome dele é Ernandes. Entre 2007 e 2008, ele foi acusado de agredir um sociólogo na cidade, juntamente com outros colegas de farda”, denunciou. Ainda segundo Jorge, quando ele pegou o telefone celular, Ernades teria começado a gritar, dizendo que ele poderia ligar para a imprensa.
Depois do fato, Jorge teria conversado com o secretário de segurança do município. “Ele foi super gentil e pediu para que eu prestasse queixa na delegacia e na corregedoria da Guarda Municipal”, informou. A denúncia ainda não foi formalizada, o que deve acontecer amanhã. De acordo com outras denúncias, a Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho teria comprado 100 pistolas para serem usadas pelos guardas municipais, quando, de acordo com a Polícia Federal, nenhum deles pode andar armando. Para esclarecer o caso e as denúncias feitas, entramos em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura do município, mas não fomos atendidos.
Do Folha Digital
A reprodução da câmera de segurança da casa de George mostra a abordagem agressiva dos guardas
Eles conseguiram chegar na casa de George, e os guardas municipais também. “Quando sai de casa, vi os guardas armados e bem alterados e pedíamos que eles tivessem calma. Ele sabe que eu sou jornalista e também oposição ao prefeito da cidade (Lula Cabral) e veio alterado. Reconhecemos que meu irmão estava errado”, disse Jorge. E foi além: “Um deles já é conhecido no município. O nome dele é Ernandes. Entre 2007 e 2008, ele foi acusado de agredir um sociólogo na cidade, juntamente com outros colegas de farda”, denunciou. Ainda segundo Jorge, quando ele pegou o telefone celular, Ernades teria começado a gritar, dizendo que ele poderia ligar para a imprensa.
Depois do fato, Jorge teria conversado com o secretário de segurança do município. “Ele foi super gentil e pediu para que eu prestasse queixa na delegacia e na corregedoria da Guarda Municipal”, informou. A denúncia ainda não foi formalizada, o que deve acontecer amanhã. De acordo com outras denúncias, a Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho teria comprado 100 pistolas para serem usadas pelos guardas municipais, quando, de acordo com a Polícia Federal, nenhum deles pode andar armando. Para esclarecer o caso e as denúncias feitas, entramos em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura do município, mas não fomos atendidos.
Do Folha Digital
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