Tentar manter acesa a chama do frevo. Foi com esse intuito que o paraibano Hugo Martins, radicado em Pernambuco desde os 9 anos de idade, estreou em 10 de outubro de 1967, na Rádio Universitária, o programa O Tema É Frevo, que vai ao ar desde então aos sábados e domingos, durante todo o ano, sempre às 16h.
O radialista, que se tornou compositor de frevo de tanto ouvir este tipo de música, confessa que não imaginava que o programa pudesse ter uma vida tão longa. “O programa existe até hoje, há 43 anos, porque estamos em uma emissora educativa de uma universidade que tem compromisso com a cultura. Em outras emissoras, certamente já teria acabado”, afirma.
Para Martins, os desafios enfrentados pelo frevo são muitos. Segundo ele, o ritmo tem caído no esquecimento por falta de interesse das emissoras comerciais. “Como os ouvintes podem conhecer mais as músicas se as emissoras comerciais não tocam? O porquê dessas rádios não tocarem eu não entendo. Talvez falte um pouco de iniciativa do Governo para divulgar e preservar o nosso tradicional frevo”, diz.
O radialista comenta o fato de a população em geral não dar o devido valor ao ritmo que é a cara do povo pernambucano. “O pernambucano não tem amor pela própria cultura, pela sua música. Diferente dos baianos, que tocam durante todo o dia os ritmos locais nas rádios, como o axé. Eles sim dão valor a sua musica”, disse.
Sobre o futuro do frevo, Martins afirma que “frevo, samba e forró são musicas do povo, musicas de raiz que não acabam nunca”. E que assim seja!
Serviço:
Programa O Tema É Frevo
Rádio Universitária FM (99.9Mhz)
Sábados e domingos das 16h às 17h
Redação do Informe-PE, Reportagem: Jéssica Michaela
O radialista, que se tornou compositor de frevo de tanto ouvir este tipo de música, confessa que não imaginava que o programa pudesse ter uma vida tão longa. “O programa existe até hoje, há 43 anos, porque estamos em uma emissora educativa de uma universidade que tem compromisso com a cultura. Em outras emissoras, certamente já teria acabado”, afirma.
Para Martins, os desafios enfrentados pelo frevo são muitos. Segundo ele, o ritmo tem caído no esquecimento por falta de interesse das emissoras comerciais. “Como os ouvintes podem conhecer mais as músicas se as emissoras comerciais não tocam? O porquê dessas rádios não tocarem eu não entendo. Talvez falte um pouco de iniciativa do Governo para divulgar e preservar o nosso tradicional frevo”, diz.
O radialista comenta o fato de a população em geral não dar o devido valor ao ritmo que é a cara do povo pernambucano. “O pernambucano não tem amor pela própria cultura, pela sua música. Diferente dos baianos, que tocam durante todo o dia os ritmos locais nas rádios, como o axé. Eles sim dão valor a sua musica”, disse.
Sobre o futuro do frevo, Martins afirma que “frevo, samba e forró são musicas do povo, musicas de raiz que não acabam nunca”. E que assim seja!
Serviço:
Programa O Tema É Frevo
Rádio Universitária FM (99.9Mhz)
Sábados e domingos das 16h às 17h
Redação do Informe-PE, Reportagem: Jéssica Michaela
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